Por: Por: Milene Conceição de Souza
Orientação: Prof.ª Dr.ª Lucianne Fragel Madeira e Dr. Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves.
Conhece a famosa aspirina que tomamos quando estamos com dor de cabeça? Sabia que ela foi primeiramente produzida em 1893 por causa de um químico alemão?
O químico Felix Hoffman motivou empresas a produzirem o ácido acetilsalicílico conhecido comercialmente como aspirina, podendo ser usada em várias circunstâncias como inflamação, dor e febre, sendo classificada como anti-inflamatório.
Nesse período o seu mecanismo de ação não era conhecido, ou seja, não sabia a “rota” que esse medicamento percorria pelo organismo ao ser administrado, imagina só! Mas, em 1971 o mecanismo de ação veio ser revelado pelo farmacêutico John Robert Vane, propondo que os anti-inflamatórios semelhantes à aspirina suprimem o processo inflamatório pela a inibição da cicloxigenase (COX), uma enzima chave que vai acelerar a síntese das prostaglandinas (são sinais químicos similares a hormônios, porém que não entram na corrente sanguínea, atuando apenas na própria célula e nas células vizinhas)
Então, quando a COX1 está inibida impede assim, a síntese de prostaglandinas que estão relacionadas a diversos processos inflamatórios. A COX-1 também tem um papel fundamental em manter a arquitetura glandular do estômago. Constitui-se na única isoforma identificada na mucosa gástrica de animais normais, incluindo humanos, estando intimamente envolvida na prevenção de erosões e ulcerações.
Devido a isso, o uso indiscriminado pode trazer como consequência a formação de úlceras pépticas. A úlcera péptica é uma ferida bem definida, circular ou oval, formada no revestimento do trato gastrointestinal.
Logo, percebemos que o uso de qualquer medicamento deve ser acompanhado e recomendado por um profissional capacitado, porém, observa-se no cotidiano, que a automedicação ao invés de favorecer a saúde, pode prejudicá-la.
Referencias:
Kummer CL, Coelho TCRB.
Santos, Glêidissan Araújo dos. http://131.0.244.66:8082/jspui/bitstream/123456789/1355/1/tcc%202.pdf