Por: Thays Gurupy Rodrigues, aluna de graduação em Enfermagem pela UFF.
A inclusão no mercado de trabalho é um tema cada vez mais discutido. Trata-se de um processo fundamental para garantir que pessoas com diferentes habilidades, características e experiências tenham acesso a oportunidades de trabalho. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um passo fundamental para a construção de ambientes de trabalho mais diversificados, equitativos e produtivos. Essa inclusão é garantida pela lei nº. 8.213, de 1991, em seu artigo 93 subseção II., como ficou conhecida, Lei das Cotas. Essa lei estabelece a obrigatoriedade de empresas com 100 a 200 funcionários a reservarem 2% de suas vagas, de 201 a 500 empregados, 3%, de 5001 a 1000, 4% e acima disso, 5% para pessoas com deficiência seja física, visual, auditiva e intelectual. É bom ressaltar que não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma oportunidade valiosa para empresas e a sociedade em geral.
Os benefícios da inclusão são diversos. Empresas que adotam políticas inclusivas são mais propensas à inovação; A variedade de perspectivas e experiências contribui para soluções mais criativas e eficazes; Estudos indicam que equipes diversificadas têm melhor desempenho e são mais capazes de resolver problemas complexos. Organizações que promovem a inclusão desfrutam de uma imagem positiva no mercado; Clientes, parceiros e investidores preferem se associar a empresas que demonstram responsabilidade social. Funcionários que se sentem valorizados e incluídos tendem a ser mais produtivos e leais; A inclusão de pessoas com deficiência pode criar um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo, motivando todos a alcançarem seu potencial máximo.
Para promover a inclusão, é importante adotar algumas estratégias fundamentais relacionadas à educação e sensibilização. Isso envolve oferecer programas educativos e atividades que ajudem a conscientizar sobre questões de deficiência, reduzindo preconceitos e criando um ambiente mais acolhedor. Palestras e treinamentos são meios eficazes para engajar e informar os colaboradores. Além disso, é essencial investir em adaptações e ferramentas de trabalho adequadas.
A inclusão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho não é apenas uma questão ética, mas também estratégica. Além de promover a justiça social, ela traz benefícios significativos para as empresas e para a sociedade como um todo. Ao enfrentar os desafios e implementar estratégias eficazes, podemos construir um futuro mais inclusivo e justo para todos.
O QUE ACONTECE SE MINHA EMPRESA NÃO CUMPRE A LEI DE COTAS PARA PCDs?
O prejuízo para donos de negócios que não cumprem com a Lei de Cotas é financeira. O órgão responsável pela fiscalização é a Secretaria Regional do Trabalho, que age notificando empresas que não estão regularizadas sobre esse tema. A definição é feita pelo juiz do Ministério do Trabalho que cuidará do caso e geralmente é baseada na faixa de faturamento em da organização.
REFERÊNCIAS
https://mudes.org.br/a-importancia-da-inclusao-de-pcd-dentro-das-empresas/
https://www.metadados.com.br/blog/9-motivos-para-a-contratacao-de-pessoas-com-deficiencia
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