Por: Jenyfer Sales – aluna de graduação em Enfermagem na UFF.
Orientação: Prof.ª Dr.ª Lucianne Fragel Madeira e Dr. Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves.
Para iniciar essa conversa temos que saber que os microrganismos são pequenas formas de vida de tamanho microscópico, ou seja, só podem ser visualizados através do auxílio de um microscópio. Dentre eles temos bactérias, fungos, protozoários e algas unicelulares. Mas eles fazem bem ou mal? Para isso não há uma resposta única, visto que para o ser humano alguns microrganismos podem ser extremamente maléficos, enquanto outros são essenciais para a manutenção da sua sobrevivência.
Hoje iremos tratar a importância desses pequenos seres na nossa vida!
Você sabia que o habitat mais populoso de microorganismos é o intestino humano? É nele que os microrganismos desempenham um importante papel para os indivíduos, mas não só lá, como no nariz, boca, garganta, vagina, pulmões e pele.
Esses seres nos ajudam na defesa contra microrganismos maléficos, na distinção de substâncias nocivas das boas pelo sistema imune, destruição de compostos tóxicos, digestão de alguns alimentos, absorção de minerais, como o magnésio, cálcio e ferro, entre outros benefícios. Inclusive, o famoso leite fermentado é rico em lactobacilos, microrganismos que ajudam a estimular a nossa microbiota intestinal.
Além disso, os microrganismos podem nos ajudar em diversas áreas, como na agricultura com a fixação de nitrogênio no solo, que é essencial à vida, a biofertilização e controle biológico de pragas; no setor energético com energia renovável através de fontes biológicas, onde os microrganismos atuam na produção de biocombustível; no ramo alimentício, onde temos os fungos como atores principais na fabricação de alguns alimentos e bebidas através da fermentação, e as bactérias na produção de laticínios com a fermentação láctea; no ramo farmacêutico, onde são utilizados na fabricação de medicamentos e, inclusive, foi iniciada uma nova estratégia para vacinas anti tumorais derivadas de microrganismos.
Sendo assim, é notória a importância da manutenção de uma microbiota saudável para que possamos também seguir com saúde, visto que existem estudos correlacionando a microbiota com patologias, como diabetes, obesidade, desnutrição, esclerose múltipla, entre outros. Portanto, para cuidar da nossa microbiota é necessário uma alimentação
balanceada e rica em nutrientes.
Referências:
CUF. Microbiota intestinal: O que é e qual a sua função. [S. l.], 1 set. 2021. Disponível em https://www.cuf.pt/mais-saude/microbiota-intestinal-o-que-e-e-qual-sua-funcao#:~:te. Acesso em: 22 de janeiro de 2024.
PAIXÃO, L. A.; CASTRO, F. F. S. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas: Ciências da Saúde, [S. l.], p. 85-96, 3 abr. 2016. Disponível em: https://www.cienciasaude.uniceub.br/cienciasaude/article/viewFile/3629/3073. Acesso em: 22 de janeiro de 2024.
FARIA, P. E. 8 contribuições dos microrganismos que você nem imaginava – Parte 2. In: PROFISSÃO BIOTEC. 8 contribuições dos microrganismos que você nem imaginava. [S. l.], 19 set. 2019. Disponível em: https://profissaobiotec.com.br/8-contribuicoes-dos-microrganismos-que-voce-nem-imaginava-parte-1/. Disponível em: 22 de janeiro de 2024.