Por: Pedro Emanuel Alves Martins – aluno de graduação em Ciência da Computação.
Você costuma passar muito tempo em redes sociais?
Com os smartphones cada vez mais presentes em nossas vidas, acaba ficando fácil passar horas navegando pela internet. Mas você já parou para pensar quais efeitos isso pode causar na nossa saúde mental?
Um estudo realizado com estudantes pela agência de saúde pública de Ottawa, no Canadá, apontou que jovens podem estar entre os mais afetados. Segundo os resultados, os estudantes que afirmaram usar redes sociais por mais de duas horas diariamente estão mais propensos a sofrerem de problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e pensamentos suicidas.
Mas qual pode ser a causa disso? Algo que pode impactar na saúde mental é a comparação social causada quando pessoas compartilham os destaques de suas vidas, apresentando uma versão idealizada de si mesmas. Isso pode levar os outros a comparar suas próprias vidas com essas representações e causar sentimentos de ciúmes e baixa autoestima.
A busca por aprovação também tem influência, uma vez que o feedback positivo causado por receber uma curtida ou comentário faz com que muitas pessoas fiquem verificando constantemente suas contas. Isso pode acabar se tornando um vício, levando à negligência de outras áreas da vida e ao aumento do estresse.
O hábito de checar as redes sociais com frequência também pode causar FOMO, abreviação de Fear of Missing Out, ou Medo de Estar Perdendo Algo, em português. Pode ser definida como temer estar perdendo experiências emocionantes ou oportunidades de socialização, causando ansiedade e desânimo quando a pessoa não consegue acompanhar as tendências.
Não há problema em usar redes sociais, mas se o que você vê pela internet causa emoções negativas, pode ser indicativo para algum problema. Lembre-se sempre de usar seu tempo online com moderação e consciência, além de praticar outras atividades que promovem o bem estar mental.
Referências:
https://www.medley.com.br/podecontar/preciso-ajuda/como-a-tecnologia-influencia-na-depressao
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