Enviar mensagens, usar redes sociais, tirar uma dúvida, pedir comida e milhares de outras utilidades. Graças a internet móvel o mundo inteiro pode caber na palma da sua mão e melhor ainda você tem acesso de QUALQUER lugar, que pegue internet é claro, mas o mundo nem sempre foi assim, houve um tempo que era difícil demais para acessar a internet ou até mesmo uma ligação, mas para contar melhor essa história precisamos voltar um pouco no passado.
Nos anos 70 Martin Cooper estava trabalhando em um dispositivo portátil que permitia a comunicação sem fio bidirecional e com isso criando o primeiro celular (famoso telefone tijolão) e nos 80 foi criado o 1G (pra quem não sabe o “G” significa geração) a primeira geração de conexões sem fio, ela possuía muitas falhas e diversos problemas e 50 anos depois, lançam o famoso 5G que no momento ainda não está disponível para o mundo, mas ele já começou a ser usado por diversos países e já está previsto para chegar esse ano no Brasil, essa tecnologia está sendo implementada em laboratórios e mudando cada vez mais a maneira de atendimento melhorando nossa qualidade de vida.
Para muitos a saúde não tem muito haver com a tecnologia, porém a tecnologia em si já está na área a muito mais tempo que a gente imagina, na década de 90 vários países da Europa Ocidental e da América do Norte perceberam que é necessário a implantação do uso de tecnologias no sistema de saúde, e aqui no Brasil não foi muito diferente.
Em 19 de fevereiro de 2005 foi decidido acordado o que seria por definido tecnologia de saúde e são elas: “medicamentos, materiais, equipamentos e procedimentos, sistemas organizacionais, educacionais, de informações e de suporte, e programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.” e assim foi criado a Portaria de Nº 2.510/GM. No Sistema
Único de Saúde, conhecido pela sigla SUS, não foi muito diferente, a lei de número 8.080 criada em 19 de setembro de 1990, possui o objetivo de garantir a “universalidade e a integralidade à saúde, possibilitando maior acesso da população às redes de atenção.”
A capacidade de transmissão de dados da internet 5G é extremamente avançada. Milhares de equipamentos podem estar conectados simultaneamente numa mesma rede e podem ser operados remotamente, de forma segura. Hoje em uma rede wifi não temos essa capacidade para suportar tantas conexões simultâneas, e é isso que faz com que o 5G seja muito atraente para todos.
A principal diferença entre o 5G para o 4G é a velocidade na transferência de informações, conhecido como latência, um aparelho com 5G chega a uma velocidade até 20 vezes maior para os usuário se compararmos com o 4G,outro diferencial do 5G é a quantidade de dispositivos que podem estar conectados. No 4G a cobertura é de 10 mil aparelhos por quilômetro, enquanto no 5G a rede de cobertura pode ser de até 1 milhão de aparelhos por quilômetro (São 100 vezes mais aparelhos, a diferença é exorbitante,e não preciso nem comentar qual é o mais eficiente no final rsrs) um país com uma área continental como o Brasil esse aumento do raio de cobertura significa alcance da internet em áreas rurais e industriais que no momento estão descobertas de sinal e com isso levando o mundo para mais perto das áreas mais isoladas do país e um exemplo positivo sobre isso são os benefícios que isso pode levar na área da saúde.
Mas afinal, quais seriam as melhorias na área da saúde com a tecnologia 5G?!
Uma das maiores promessas da melhoria da internet para o 5G é a realização de telecirurgias, mas afinal o que são telecirurgias?
Bom, as telecirurgias são nada mais nada menos do que a realização de cirurgias a distância com o auxílio de equipamentos robóticos e que são mediadas por tecnologias que são consideradas seguras. Mas esse aí é um assunto para outra hora.
Não apenas as telecirurgias serão beneficiadas mas com essa nova tecnologia teremos um diagnóstico de doenças mais específico, uma maior padronização de procedimentos, tanto cirúrgicos como nos exames que realizamos com rotina, a organização financeira das instituições poderá ser mais clara e mais organizada, a parte da organização de medicamentos, evitando desperdício, a integração das informações também será um grande foco para evitar desperdícios e ajudar locais de saúde onde possui falta de algum material e locais de saúde onde possui tanto do mesmo material que pode vir a estragar e assim fazer a conexão desses locais.
Assim como a tecnologia está em tudo na nossa vida, na saúde não seria diferente.